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sexta-feira, 8 de julho de 2011


E ao olhar para ti , por entre esses teus olhos doces , eu emerjo na moldura que tens no teu coração, quando eu era ainda pequena. Eu sei que por isso eu as vezes te entristeço e te deixo em profunda melancolia. Tudo porque eu já não sou a menina adormecida que vez naquela moldura, tudo porque eu cresci, tudo porque eu amadoreci , e talvez mais cedo que esperavas. Mas eu percebo, eu percebo a tua angustia , o teu medo, eu percebo. E um dia porventura irei perceber melhor. O facto de veres que cresci sufoca-te e deixa-te perturabada. Mas não te preocupes, porque a menina que vez por de traz da moldura, não se foi por completo, há gestos que tu sabes que ainda hoje os tenho, há palavras que ainda hoje eu te digo, e há o sentimento , em que esse permanecerá e crescerá sempre. Eu Amo-te Mãe.
E amo tudo aquilo que és e como és. E por mais que, eu por vezes,  diga que tudo que fazes me deixa irritada, eu la no fundo entendo e gosto. Eu entendo as chamadas de hora a hora, eu entendo a preocupação de saberes sempre onde estou e com quem estou. Eu entendo o facto de me quereres cedo em casa, eu  entendo o facto de tripares comigo por tudo e por nada , eu entendo.  Eu entendo porque cresci sobre a tua concha protectora, e é dificil para ti ver-me a “quebra-la”. Mas Mãe , eu sempre serei a tua menina, e não me importo que me ligues a toda a hora, não me importo que resmungues comigo, não me importo. E tu iras perceber que la no fundo eu ainda sou a menina adormecida naquela moldura. Amo-te Mãe , obrigada por seres assim. Ainda bem que Tu es minha mãe.  Amo-te , e amo aquilo que somos uma para a outra. Minha ursinha <3

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