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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Que capacidade é esta de sentir o medo, e que incapacidade é, deste se tornar irresistível?!
Medo. Medo porquê, de quê e por quem?
Apenas medo. É frustrante, deveras aterrorizante, na medida em que te paralisa de tal maneira que te impede de, por vezes, resistires e posteriormente avançares!
  Medo. Conceito peculiar e polivalente. Brilhante no seu poder de demolição e paralisante, quando permites, alimentando o teu presente com as decepções do passado.
  Medo. Existe vários tipos. Mas este, este impede a criação de vínculos entre duas pessoas e uma entrega autêntica numa subsequente relação. 
Na realidade, o medo maior não é o medo de amar, mas sim o medo de sofrer. Todavia o que é amar sem sofrer, o que é sofrer sem saber amar? É difícil. Da que pensar.
  Medo. Será que este conseguirá ter tamanha valentia ao ponto de te inibir, de te proibir de subir um novo barco e sentir as emoções do passeio? Mesmo que haja probabilidade de um naufrago?
A vida será sempre uma aventura de marés altas e marés baixas, onde vamos encontrar e perder, cair e levantar. Não há como atalhar. Se assim é, porque não arrumar com o medo e aprender a saber viver, e disponíveis para saber amar?!
De certa forma quem sofreste foste tu, mas também foste o vencedor. O que se viveu estará sempre na tua bagagem, a inocência não ira mais contigo ou pelo menos não deve ir.
Medo. Medo porquê de quê e por quem? Medo de nada, por ninguém, porque assim tem que ser! 

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